SUBSTITUIÇÃO DE AMÁLGAMA AMÁLGAMA: QUAIS OS RISCO PARA A SAÚDE? As restaurasções em amálgama são realmente tóxicas e, por isso, devem ser trocadas? Amálgama, palavra que significa 'mistura' na Odontologia, é o material metálico escuro utilizado para restaurar os dentes do fundo, composto de mais ou menos 70% de prata, cobre, estanho e outros, misturado com mercúrio que, puro, altamente tóxico e volátil. No passado, quando os dentistas não usavam nrm óculos ou máscara de proteção, era grande o número de profissionais contaminados pelo mercúrio. Imaginem que, há mais ou menos 20 anos, quando ainda estava na faculdade, aprendi a manipular o mercúrio pesando-o em urna balança rudimentar e misturando-o manualmente em uma espécie de pilão (gral a pistilo), sem esse tipo de proteção. Os fabricantes dessa limalha afirmam que, depois de realizada a mistura, o mercúrio sofre uma reação e torna-se parte de uma liga atóxica. Só que os aparelhos mais antigos dosavam por volúme tanto o mercúrio como a prata, e não por peso, ousando erros na proporção, resultando, muitas vezes, em excesso de mercúrio. Pensando nisso, os novos arnalgamadores utilizam cápsulas onde tanto mercúrio, de um lado, quanto a prata, do outro, já vem pesados e na proporção correta. Assim, segundo os fabricantes, não haveria contraindicação para o amálgama. Porém, se o uso do amalgama é tão seguro, por que razão alguns países como a Suécia e a Alemanha o contraindicaram oficialmente, desde 1997, para menores de seis anos, gestantes e lactantes, bem como para pacientes com problemas renais? E um importante fabricante americano publicou em seu sito a mesma lista de contraindicações? Em matéria na revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas, sobre amálgama, foi publicado: "Provou-se que o aumento dos níveis de mercúrio no sangue e na urina pode estar asso-ciado à presença dessas restaurações, embora nenhum trabalho tenha conseguido relacionar o desenvolvimento de doenças sistêmicas causadas com mercúrio em pacientes com as restaurações de amalgarna". Na dúvida, desde que voltei da Alemanha, resolvi substituir minhas próprias restaurações de amálgama, o que melhorou a estética e o meu paladar, já que sentia gosto metálico na boca.
TROCA DE RESTAURAÇÕES Tenho Restaurações escuras (metálicas) nos dentes do fundo (posteriores), vale a pena trocá-las por restaurações de cor branca ou da cor do dente? Existem dois motivos para a troca de uma restauração metálica por uma estética ou como dizem os pacientes, 'por uma branca'. Um deles é quando há problemas que envolvem a saúde do dente, como urna fratura da restauração antiga ou mesmo uma recidiva de cárie. Nesse caso, a troca não é discutida pode, perfeitamente, ser feita uma restauração estética. Já quando se trata de uma restauração metálica em bom estado e o motivo da troca é exclusivamente estética, surgem então alguns questionamentos. São duas as técnicas usadas. A mais conhecida é adireta, que utiliza a resina e é feita diretamente sobre o dente do paciente, em urna única sessão. A outra, é a indireta onde o dentista prepara o dente, molda e um protético executa o trabalho sobre o modelo do gesso que depois é cimentado pelo dentista. Essa segunda técnica é a mesma utilizada antigamente para fazer incrustação de ouro que durava mais de 20 anos, sendo, portanto, comprovadamente segura. Ela pode ser realiazada com dois tipos de materiais: a cerâmica (ou porcelana) e o cerômero. Qual é o melhor material e a melhor técnica? Basicamente, a técnica direta serve para as pequenas restaurações e quando a área a ser restaurada é muito extensa, a preferência cai sobre as indiretas. Entretanto, as maiores podem ser feitas de modo direto dependendo da indicação e habilidade do profissional. Na técnica indireta, a escolha entre cerámica e cerômero, dependerá das condições técnicas e também da preferência profissional. Eu, parricularmente, prefiro a técnica indireta, feita em laboratório, porque possibilita a restauração de todos os dentes posteriores (16 dentes em apenas dois dias). Uma restauração de marerial da cor do dente tem a mesma durabilidade de uma restauração antiga? A durabilidade de uma restauração depende de uma série de fatores, além da qualidade do material, mas, sem dúvida, sempre é bom lembrar que sob a restauração está um dente natural que pode ser novamente atacado pela cárie. Assim, ressaltamos novamente, a importância dos cuidadas pessoais com a higiene bucal e do controle feito por um profissional. É necessário o acompanhamento periódico de um dentista para examinar os dentes, as restaurações e também a gengiva. Portanto, visite seu dentista de seis em seis meses. Referência Bibliográfica: Orientando o paciente - Revista APCD |
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